"É a imagem na mente que nos une aos tesouros perdidos, mas é a perda que dá forma a origem"
Colette
Colette
Muitas pessoas me perguntam chocadas ao receberem suas devolutivas grafológicas: "Nossa, dá para ver tudo isto em uma letra ??" e a minha resposta é sempre positiva.
Cada vez mais a ciência comprova que, o que nos acontece na infância, influencia todo o restante de nossa história até o fim de nossas vidas, claro que em um nível inconsciente e é neste mesmo lugar que moram nossos aprendizados e o centro de comando dos movimentos de nossas mãos.
Por este motivo, considero relevante e importante assuntos relacionados a origem do comportamento humano. Convido-os a ler este artigo e refletir o quanto estas questões reais mencionadas pela autora, pode influenciar em uma personalidade e consequentemente em sua caligrafia. Leia e veja como é interessante, talvez você possa até se identificar com algo.
Boa Leitura !
Letícia Radaic
PERDAS NECESSÁRIAS
Todos nós passamos por perdas desde que nascemos e nossa primeira experiência é quando saímos da barriga da mãe, quando perdemos o contato com o corpo delas e do ser "mãe".
Aos mais ou menos seis meses, a criança já pode formar uma imagem mental da mãe ausente. Lembra-se dela e a deseja, esta ausência provoca sofrimento, uma vez que um bebê não consegue entender que sua mãe irá voltar, para ele é como se estivesse sido abandonado, podendo se sentir até mesmo rejeitado. Somente aos três anos a criança passa a entender que a mãe está viva e irá voltar, porém a espera parecerá sempre interminável e até eterna. Devemos lembrar que o tempo se acelera com os anos, e que houve uma fase da vida em que medíamos o tempo de modo diferente, então uma hora era como um dia, um dia era como um mês e um mês sem dúvida uma eternidade. Quando uma criança é separada da mãe, "a frustração e a saudade podem levá-lo a uma dor desesperada" mesmo que a mãe tenha saído para trabalhar.
A ausência traz desespero ao coração e não um aumento do amor. Separações graves no começo da vida deixam cicatrizes emocionais no cérebro, porque ameaçam a conexão humana essencial: o elo mãe-filho que nos ensina a amar.
Naturalmente, tem que haver separações nos primeiros anos de vida. E sem dúvida, produzirão tristeza e dor. Mas a maioria das separações normais, dentro do contexto de um relacionamento afetuoso e estável, dificilmente deixará cicatrizes no cérebro. E é certo que mães que trabalham podem estabelecer um relacionamento amoroso, confiante e humano com seus filhos.
Quando isto não acontece, e estas primeiras conexões são instáveis ou desfeitas, ou mesmo prejudicadas, podemos transferir a experiência e as respostas a ela para aquilo que esperamos de nossos amigos, filhos, marido e até mesmo colegas de trabalho.
Se esperamos abandono, ficamos desesperados: "Não me deixe, sem você eu morro..."
Se esperamos traição, procuramos falha em cada lapso, por falta de confiança.
Se esperamos uma recusa, temos exigências agressivas e excessivas com fúria antecipada por saber que não serão atendidas.
Se esperamos desapontamento, procuramos garantir que mais cedo ou mais tarde seremos desapontados mesmo.
Temendo separações, as conexões tendem a a ser iradas e ansiosas e freqüentemente provocamos aquilo que tememos.
Estudos demonstram que as perdas na primeira infância nos torna mais sensíveis às perdas que sofreremos mais tarde. Assim, no meio da vida, nossa resposta à perda de um emprego, um divórcio, uma perda de alguém da família, podem ser causas de depressão grave.
Existem pessoas que consideram a perda como algo tão doloroso que temem amar alguém para evitar que possam sofrer um dia. Por este motivo, muitas se tornam "indiferentes emotivamente". A criança que quer a mãe e a mãe nunca está presente pode aprender que amar e precisar é algo muito doloroso. Geralmente esta pessoa quer receber sempre mas nunca quer dar.
O oposto também pode acontecer, a pessoa quer tomar conta de tudo e de todos. Desejo de uma proteção que lhe faltou.
Sendo assim, todas as partidas do conhecido para o desconhecido trazem a ecos daquela jornada inicial. Sozinhos em algum lugar ou longe de quem amamos, podemos começar a sentir incompletos e ameaçados. E cada vez que passamos do seguro para o arriscado, expandindo as fronteiras da nossa experiência...


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